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O PENSAMENTO, MATÉRIA MENTAL

Atualizado: 12 de dez. de 2019

Apesar do esforço da psicossomática que já conseguiu evidenciar através da pesquisa o que já se sabia através da experiência clínica, a ciência médica ainda está longe de perceber a importância do pensamento, a sua influência e o seu mecanismo de ação na estrutura celular.


Para termos uma ideia desta influência, Calderaro, um dos Instrutores espirituais de André Luiz, afirma que “diariamente, o ódio extermina indivíduos no mundo com uma intensidade e eficiência mais arrasadoras do que as de todos os canhões da Terra atuando em uníssono.

Sem deixar de considerar a importância da fisiologia e a sua relação com o meio exterior, a Medicina terá que voltar-se, necessariamente, para as causas fundamentais das nossas patologias. Mas enquanto a fisiologia analisa os efeitos e procura remedia-los a superfície, é na alma, no entanto, que iremos encontrar as causas profundas dos nossos desequilíbrios, devido as nossa criações mentais.


O pensamento pode ser visto sob uma ótica psicológica ou física. Pela primeira, o pensamento é considerado como um fluxo de ideias, símbolos e associações; atividades mentais variadas, tais como raciocinar, resolver problemas e formar conceitos. Para isso a mente usa os seguintes elementos do pensamento: raciocínio, memória, imaginação, vontade e sentimento. Estes elementos consistem no agrupar e coordenar de imagens, apreender-lhes as conexões constituídas, a fim de as retocar e agrupar em novas correlações mais ou menos originais ou complexas, de acordo com a maior ou menor potencia intelectual do indivíduo. Juntamente com a capacidade de percepção, abstração e comparação, promovem a associação de ideias.


Cada elemento pode estar mais ou menos desenvolvido em cada um de nós, promovendo a nossa capacidade de perceber e de sentir. Sob esta ótica, sentir também é pensar.

Através deste conceito, o pensamento é visto como uma extensão da nossa natureza íntima, e a nossa própria individualidade em ação. Pensar é, portanto, manifestar a nossa alma (mente).


As ondas-pensamentos são, como o nome indica, as energias em forma de ondas que saem da nossa mente (espírito). São como “fagulhas” contínuas, que transportam consigo uma carga de magnetismo espiritual, carga esta que esta sempre de acordo com a natureza de quem a emite. Estas ondas são constituídas por energia eletromagnética em diversos graus.


Assim, temos:


a) Ondas Longas – emitidas pelas impressões normais do ser humano; são ondas que se limitam a sustentar o corpo físico, correspondentes a manutenção do calor;


b) Ondas Médias – são emitidas quando estamos num estado menos comum,

como por exemplo, quando focamos a atenção, ou quando estamos sob uma tensão pacífica, por exemplo, na meditação ou na oração;


c) Ondas Curtas – são emitidas em situações extraordinárias, como sejam as emoções profundas, as dores inenarráveis, as trabalhosas e persistentes concentrações mentais, ou as súplicas aflitivas.


Por outro lado, as formas-pensamentos ou formas mentais, são as imagens que criamos no nosso ecrã mental e que também mostram o magnetismo espiritual de quem as cria. Estas formas-pensamentos podem obter “vida” nas nossas mentes durante um certo período de tempo, dependendo da intensidade e da frequência da mentalização, pois toda e qualquer imagem gera uma associação de ideias.


As imagens mentais podem ser visuais, auditivas, tácteis, olfativas, gustativas, etc. A imagem nunca vem sozinha; ao imaginarmos, associamos a esta imagem os nossos sentimentos e significados, muitas vezes, inconscientes. Quando pensamos numa pessoa amiga, sentimos alegria ou saudade; ao pensarmos num adversário, sentimos magoa, raiva ou ódio; a lembrança de uma figura, pode remeter-nos para o passado, podemos associa-la a sentimentos que estão guardados no nosso inconsciente e de que, muitas vezes,